Um pouco de História
A utilização de equipamentos para o auxilio e facilitação do
trabalho humano é quase tão velho quanto a própria humanidade.
As rodas, engrenagens, alavancas, entre outros, são utilizadas pelos homens
desde o primórdio, porém, com o surgimento da chamada idade moderna,
e o desenvolvimento dos metais, ocorreu o aparecimento, no século XVIII dos chamados
"autômatos", máquinas
que podiam executar uma série de movimentos complexos, sendo exibidos
em lugares públicos e trazendo bons lucros para seus inventores.
A partir destes eventos, surgiam entre as pessoas a idéia de que,
talvez em um futuro próximo, seriamos capazes de criar máquinas
humanóides. |
Com a progressão da ciência e a utilização da eletricidade, alguns
cientistas da época começaram a fazer experimentos em músculos de
animais mortos, sendo que estes se contraiam com a aplicação de
centelhas elétricas, fazendo com que a idéia de podermos criar vida
artificial parecer estar cada vez mais próxima.
Começaram a surgir obras modernas de ficção científica, tais com Frankenstein,
de Mary Shelley, nas quais as "criaturas" quase sempre se voltavam contra
seus criadores, sendo que a criação de robôs era considerada um exemplo
típico da arrogãncia humana, na tentativa de usurpar as prerrogativas
divinas. A criação de vida humana com alma, estava reservada apenas
para Deus... |
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Mesmo com tantas obras, a palavra "Robô", só foi utilizada em 1920, na peça teatral
R.U.R., de Karel Capek, na republica Tcheca, onde homens artificiais eram
produzidos com o intuito de realizar trabalhos árduos para que a humanidade
tivesse mais tempo para uma vida de conforto e lazer, sendo que a palavra Robota,
do Tcheco, significa "trabalho forçado".
Durante as décadas de 1920 e 1930 quase todas as obras deste genero mostravam os
robôs como assassinos que se voltavam contra seus criadores, até que em 1939,
Isaac Asimov, começou a escrever histórias de robôs que eram usados com bom senso,
executando com precisão as tarefas que haviam sidos projetados para executar.
Foram a partir destas histórias que surgiram as três leis da robótica, visando
a proteção dos humanos, e sendo vistas atualmente como um ideal de segurança,
sendo implementadas em alguns projetos em desenvolvimento.
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As Três Leis da Robótica:
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1 – Um robô não pode fazer mal a um ser humano, ou, por omissão,
permitir que um ser humano sofra algum tipo de mal.
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2 – Um robô deve obedecer as ordens dos seres humanos,
a não ser que entrem em conflito com a Primeira Lei.
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3 – Um robô deve proteger a própria existência, a não ser que essa proteção
entre em conflito com a Primeira ou a Segunda Lei.
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